Depois de sete anos de clandestinidade e exílio, Ferreira Gullar retoma suas atividades como crítico de Arte. Um dos mais argutos observadores e ensaístas da cena cultural, autor do Manifesto Neocomcreto, que dá régua e compasso a nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, ao retornar ao Brasil em Gullar volta a registrar em textos curtos o que de mais significativo se produzia no período. Anos de vigor e de renovação estética da construção de uma linguagem sintonizada às tendências mundiais, apresentadas por uma escrita precisa, informada - características da intervenção intelectual de Ferreira Gullar.